As bombas de efeito imoral do governo Temer não calarão a voz da juventude rural que diz NÃO à PEC 55

FOTO: César Ramos e Barack Fernandes
Se o objetivo truculento da polícia era dispersar os milhares de manifestantes, entre eles (as) mais de 400 jovens que participam da 3ª Plenária Nacional da Juventude Rural. Parece que o tiro saiu pela culatra.

Pois é... A juventude Rural que participou do Ato na tarde desta terça-feira (29), contra a PEC 55 e seus consequentes retrocessos de direitos que pesam, sobretudo nos ombros da classe trabalhadora brasileira, parece que voltou ainda mais fortalecida e decidida sobre o seu papel diante do atual cenário de ditadura instalado no País.
.jpg)
“Não nos receberam como esperávamos. Isso gera em nós uma revolta social. Como pode um Congresso que deve ser a casa do povo, não dialogar com a população? Saibam que a juventude rural vai continuar na luta contra a PEC 55, pois, ela é totalmente desastrosa para os povos do campo, da floresta e das águas. A PEC 55 é um retrocesso de mais de 20 anos. Não nos calaremos jamais”, afirmou a delegada da 3ª Plenária da Juventude Rural, Ana Paula Lajes.
“Vimos que nossos direitos estão sendo usurpados cada vez mais pelo governo Temer. Nossa vinda até a Esplanada é no sentido de reafirmar que independente da votação do Congresso conservador, nós sempre vamos dizer NÃO à PEC 55. Não temos outro dever, senão, continuar na luta e nunca desistir de nossos ideais de um Brasil mais justo, igualitário e digno, que contemple o meio rural”. Desabafa emocionado o delegado da 3ª Plenária da Juventude Rural, Kaique Rodrigues.

Mesmo diante da ação covarde da polícia, a manifestação contra à PEC 55 é pontuada como uma demarcação clara de que as organizações e movimentos sociais do campo e da cidade, seguirão firmes e combativos contra o congelamento por 20 anos dos gastos da União, impostos pela PEC 55, pois serão reduzidos os investimentos em educação, saúde, habitação, ciência, tecnologia e em outras políticas sociais. E os(as) jovens serão um dos mais afetados.

“O Ato contra a PEC 55 ficará na história de luta da juventude rural brasileira, pois temos convicção que a cada dia a situação do povo fica mais difícil. Se queremos construir um meio rural com políticas públicas que atendam dignamente nossa população, nós precisamos continuar fazendo o enfrentamento contra qualquer retrocesso de direitos. Portando, nós jovens rurais não admitiremos que o governo Temer rasgue a Constituição Federal de 88, implantando uma Proposta de Emenda Constitucional que congela os recursos já limitados. LUTA e RESISTÊNCIA sempre serão a nossa voz”, afirma Mazé Morais, secretária de Jovens da CONTAG.
“Não somos contra um ajuste fiscal para superar a crise econômica. Somos contra à opção do Governo Temer em priorizar o ajuste fiscal pela ótica da despesa primária, colocando em risco a maioria das conquistas da classe trabalhadora. Em nenhum momento cogitam criar novas possibilidades de arrecadação, como a taxação das grandes fortunas, como a CONTAG sempre defendeu, o aumento dos impostos ou a partir da realização de uma reforma tributária”, destacou o presidente da CONTAG, Alberto Broch.
Além da luta contra a aprovação da PEC 55, a juventude rural da CONTAG está nas ruas defendendo a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), contra a criminalização dos Movimentos Sociais e a reforma autoritária do Ensino Médio, pela efetivação do Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural, por nenhum direito a menos, e em defesa da democracia.
OCUPA!
Juventude na luta por sucessão rural: nenhum direito a menos!
Fonte: http://www.contag.org.br
Comentários
Postar um comentário